Se uma sólida curiosidade filosófica sobre o que poderá levar o legislador (que se presume racional e eticamente correto) a empregar palavras vagas na redação de normas o levou a este livro, não ficará desapontado. O livro debruça-se longamente sobre questões como “é bom ter palavras vagas em textos normativos”; “que razões podem estar por detrás da utilização de termos vagos na lei”; “o que é que o legislador está a tentar alcançar”; “que função poderá a utilização de termos vagos estar a servir na lei”; “esta função varia entre diferentes áreas jurídicas” e assim por diante. Se, no entanto, numa perspetiva mais teórica (técnica) jurídica, se procura uma compreensão aprofundada de como reconhecer a imprecisão e as suas causas, nomeadamente em comparação com indeterminações linguísticas e normativas conexas e quais são, em termos de discricionariedade, as consequências concretas de termos vagos em textos normativos, então talvez seja melhor deixá-lo de lado.
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Publicação | Artigo
Teoria e Filosofia do Direito
The nature and value of vagueness in the law

Autor(es) LPL:
Ana Escher
Ana Escher
No âmbito do Projeto:
Lisbon Legal Theory
Lisbon Legal Theory
Áreas de Investigação:
Teoria do Direito
Teoria do Direito
Referência Bibliográfica:
Ana Escher (2021) The nature and value of vagueness in the law, Jurisprudence, 12:4, 612-619
Ana Escher (2021) The nature and value of vagueness in the law, Jurisprudence, 12:4, 612-619
Grupo(s) de Investigação:
Teoria e Filosofia do Direito
Teoria e Filosofia do Direito
9781849466066
Editora: Routledge
Ano: 2021
