SOBRE

INVESTIGAÇÃO

Direito Administrativo

Observatório Permanente da Administração Pública

projetos
Investigadores Responsáveis:
Domingos Farinho
Investigadores Externos:
Alexandre Sousa Pinheiro; Carlos Salomão
Financiamento:
UIDB/04310/2020
Estado do Projeto:
Encerrado
projetos

Sumário

O Observatório Permanente da Administração Pública (OPAP) visa suprir a ausência, em Portugal, de um organismo independente, proveniente da sociedade civil, que possa proceder a uma permanente e quotidiana monitorização acerca da organização, funcionamento e reforma da administração pública portuguesa. Com efeito, as considerações que se tecem no espaço público demonstram, não raras vezes, raciocínios puramente intuitivos e especulativos sobre a verdadeira dimensão ou estruturação da administração pública, na medida em que rareiam os estudos científicos de cruzamento de dados e estatísticas oficiais. Em suma, o OPAP funcionará como um interface entre investigadores de vários ramos do saber científico – que não se circunscrevem ao Direito, mas a outras ciências auxiliares –, com vista a permitir a recolha e a análise de dados e informações que permitam um mais profundo e objetivo conhecimento da administração pública portuguesa. Essa monitorização e centralização de informações permitirá, subsequentemente, a elaboração de propostas de reforma e de implementação de boas práticas de “governance”, que permitam uma melhoria da organização e funcionamento da administração pública e da Justiça Administrativa Portuguesas.

Objectivos

Entres os vários objetivos do OPAP, destacam-se: 1) A garantia de uma “Monitorização” permanente da organização e funcionamento da administração pública, com deteção das boas práticas implementadas e das ineficiências persistentes; 2) O desenvolvimento de uma “Avaliação”, constante e objetiva, com recurso a métodos de diagnóstico e de inquérito diretos aos utilizadores e beneficiários da função administrativa e dos serviços públicos; 3) A promoção da “Participação” da comunidade científica nacional nos procedimentos legislativos e operativos tendentes à reforma da administração pública; 4) O estímulo da “Iniciativa” dos investigadores nacionais na apresentação de propostas autónomas de melhoria do quadro normativo e aplicativo de soluções para melhoria da organização e funcionamento da administração pública; 5) A compreensão dos fenómenos de “Globalização” contemporânea das estruturas administrativas e a adequação das mesmas, designadamente, através da criação e participação, por intermédio do OPAP, em “redes globais administrativas” de investigadores e operadores administrativos e, em especial, da criação de uma “Rede Administrativa Lusófona”; 6) O estímulo de métodos de “Mediação” entre os cidadãos e a administração pública, assegurados pelo próprio OPAP, com vista a uma resolução consensualizada e extrajurisdicional de litígios que possam surgir no relacionamento entre aqueles.

Relevância

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